Eu vi um outdoor da janela da cozinha
enquanto enchia a garrafa d'água
no domingo quente da tarde.
Nele estava escrito: "Pós-Graduaçãn"
Pensei: "Não acredito! Que gente burra é essa?"
Mas ai percebi que mais um poste
se transpunha em minha vista
E li: "Pós-Graduação"
-O mundo inteiro é um lugar pequeno
segunda-feira, 30 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
*Fio
Não se foram feitas
As duas pontas para
Amarrar. Nem nada.
O barbante é o mesmo.
O se ver no espelho
Transfigura o modo
De estender-se à fila
Do caminho certo
Da certeza unânime.
Não aconselho nisso
Que apeteça a si
De exclusivo o resto
Desse estranho fio,
Quando mais se logra
Por tornar o fio
Uma corda frouxa
E serpente e grossa
Mas não esqueça nunca:
O sentido do
Mar é não sabê-lo
E ainda assim buscá-lo.
Ou se esqueça então
Se quiser. Não importa.
A peleja é o que
Dela se fizer.
As duas pontas para
Amarrar. Nem nada.
O barbante é o mesmo.
O se ver no espelho
Transfigura o modo
De estender-se à fila
Do caminho certo
Da certeza unânime.
Não aconselho nisso
Que apeteça a si
De exclusivo o resto
Desse estranho fio,
Quando mais se logra
Por tornar o fio
Uma corda frouxa
E serpente e grossa
Mas não esqueça nunca:
O sentido do
Mar é não sabê-lo
E ainda assim buscá-lo.
Ou se esqueça então
Se quiser. Não importa.
A peleja é o que
Dela se fizer.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
*Tanlinocelo
Cecília,
tuas pérolas,
Jamais as encontraria
Se não em teu olhar oceânico.
Tuas mechas, cascatas
Que salpicam todo o ar
E rosto de doçura sensual.
Néctar inebriante.
Cecília, teu sorriso és pleno
Nem muito, nem pouco,
Pleno, e mira o infinito
Como matutar sozinho.
Tuas fotos, ah!
As tuas fotos são risos
De criança. Hilariantes e belas.
Como um som eterno,
Ecoante, um mantra.
Como harmônicos
De um violão
(E por falar em violão!)
Veja o arranjo dos detalhes!
Cristas e marolas suaves
Encantam o meu suspiro
Como fosse uma sinfonia
Como esfregar tecido felpudo
(Felpudez!)
Cecília, vejas as formas
As formas,
Dos violinos e tambores
Um violoncelo? Talvez, algo parecido
(Lindo e elegante!)
São tantas as curvas…
(Impossível não falar delas!)
Violinos e tambores
E um violoncelo…
Tanlinocelo? Talvez
Cecília, nome de ressaca
Ar de ressaca
Curvas de ressaca
Sorriso de ressaca
(Mandíbula que trava)
És tu
Mais forte que vinhos
E marés
És tu, és ressaca
És Cecília
Se não em teu olhar oceânico.
Tuas mechas, cascatas
Que salpicam todo o ar
E rosto de doçura sensual.
Néctar inebriante.
Cecília, teu sorriso és pleno
Nem muito, nem pouco,
Pleno, e mira o infinito
Como matutar sozinho.
Tuas fotos, ah!
As tuas fotos são risos
De criança. Hilariantes e belas.
Como um som eterno,
Ecoante, um mantra.
Como harmônicos
De um violão
(E por falar em violão!)
Veja o arranjo dos detalhes!
Cristas e marolas suaves
Encantam o meu suspiro
Como fosse uma sinfonia
Como esfregar tecido felpudo
(Felpudez!)
Cecília, vejas as formas
As formas,
Dos violinos e tambores
Um violoncelo? Talvez, algo parecido
(Lindo e elegante!)
São tantas as curvas…
(Impossível não falar delas!)
Violinos e tambores
E um violoncelo…
Tanlinocelo? Talvez
Cecília, nome de ressaca
Ar de ressaca
Curvas de ressaca
Sorriso de ressaca
(Mandíbula que trava)
És tu
Mais forte que vinhos
E marés
És tu, és ressaca
És Cecília
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