domingo, 19 de agosto de 2012

*De verdade

Ao lado de um prato,
Já comido, meias sujas e
Esquecidas em cima da mesa.

No fundo de um pote de lata,
uma moeda pequena, num país
Onde não vale nada.

A geladeira que se abre
A todo momento para nada
E onde tudo permanece o mesmo.

No cibório, várias e várias
Hóstias para crentes mentirosos

-Isso sim é poesia!

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